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História da Enfermagem 

 "A precursora da Enfermagem Moderna."

 Florence Nightingale

     A lâmpada é um símbolo e uma tradição na Enfermagem brasileira em homenagem a Florence Nightingale, 
            Na Guerra da Criméia, em 1854, soldados ingleses feridos nos campos de batalha, apresentavam uma alarmante estatística de mortalidade pois, a pouca assistência que recebiam, acontecia em precárias condições. No entanto, Florence com suas voluntárias, adotando medidas simples de saneamento, higiene e limpeza conseguiram, em pouco tempo, baixar para 2% a mortalidade existente entre aqueles feridos hospitalizados.
            À noite, Florence, com sua lâmpada de azeite, visitava cada soldado, prestando-lhes cuidados, oferecendo-lhes uma palavra de apoio e promovendo-lhes o conforto necessário para a recuperação. Essa rotina conferiu-lhe a denominação de "A DAMA DA LÂMPADA
"

"A Matriarca da Enfermagem no Brasil."

 ANA NERY

Primeira enfermeira brasileira, que serviu como voluntária na guerra do Paraguai. Ana Justina Ferreira Néri nasceu na vila de Cachoeira de Paraguaçu-BA, em 13 de Dezembro de 1814.Viúva do capitão-de-fragata Isidoro Antônio Néri, viu seus filhos, o cadete Pedro Antônio Néri e os médicos Isidoro Antônio Néri Filho e Justiniano de Castro Rebelo; seus irmãos Manuel Jerônimo Ferreira e Joaquim Maurício Ferreira, ambos oficiais do exército, serem convocados para a Guerra do Paraguai.Ana Néri escreveu então ao presidente da província uma carta em que oferecia seus serviços como enfermeira enquanto durasse o conflito.Partiu da Bahia, de onde nunca havia saído, em 1865, para auxiliar o corpo de saúde do Exército, que era pequeno e contava com pouco material. Começou seu trabalho no hospital de Corrientes, onde havia, nessa época, cerca de seis mil soldados internados e algumas poucas freiras vicentinas. Mais tarde, assistiu os feridos em Salto, Humaitá, Curupaiti e Assunção.

Com seus recursos montou na capital conquistada, na própria casa onde morava, uma enfermaria limpa. Ali trabalhou até o fim da guerra, na qual perdeu seu filho Justiniano e um sobrinho, que se alistara como voluntário da pátria.

De volta ao Brasil, em 1870, Ana Néri recebeu várias homenagens: foi condecorada com as medalhas de prata humanitária e da campanha e recebeu do imperador uma pensão vitalícia, com a qual educou quatro órfãos que recolhera no Paraguai. Seu retrato de corpo inteiro, obra de Vítor Meireles, figura em lugar de honra no paço municipal de Salvador. Ana Néri morreu no Rio de Janeiro-RJ, no dia 20 de Maio de 1880.

 

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Material :Portal Nosso São Paulo